Após um longo período de contração económica, a economia Portuguesa assinala uma sustentável recuperação, resultado disso são os dados publicados pelo Ministério da Economia em fevereiro de 2018 que referem que as exportações em 2017 cresceram 11%, marcando o maior crescimento desde os últimos seis anos.

Este crescimento económico é acompanhado por vários desafios para as empresas.

Por Elisabete Silvestre, Gestora de Projetos de Formação em Desenvolvimento Pessoal e Organizacional 

A escassez de mão-de-obra, para fazer face ao aumento da produção e, em particular, a dificuldade crescente de encontrar profissionais qualificados, como por exemplo os Técnicos de Manutenção, Programadores CNC e Soldadores, é o desafio que, provavelmente, mais preocupa as empresas.

Paralelamente, a evolução tecnológica assume hoje uma curva exponencial onde a indústria 4.0, com o desenvolvimento de tecnologias ciber-físicas que permitem mudanças disruptivas nos modelos de produção e negócio, conduz para uma necessidade crescente de trabalho qualificado em detrimento do trabalho não qualificado, que será executado no futuro, muito provavelmente, por máquinas. São nove as tecnologias que moldarão os modelos de produção, segundo o The Boston Consulting Group na publicação Five Lessons from the Frontline of Industry 4.0: Robótica Avançada, Additive Manufacturing, Realidade Aumentada, Simulação, Sistemas Integrados, Internet das Coisas Industrial, Cloud Computing, Cibersegurança, Big Data e Analytics.

Esta revolução industrial provocará alterações nos quadros de competências dos recursos humanos. A formação dos ativos humanos assumirá um papel fundamental e diferenciador, estando mais aptas, para enfrentar os desafios impostos pelos novos paradigmas, as empresas com as equipas de trabalho mais bem preparadas, quer ao nível técnico, quer ao nível das competências sociais e comportamentais, onde a capacidade de resolução de problemas, o pensamento crítico, a criatividade e a gestão de pessoas estão no topo das competências em 2020 segundo o Fórum Económico Mundial de 2016.

Para apoiar as empresas na formação das suas equipas, sejam elas novas contratações ou formação contínua para a atualização tecnológica ou requalificação, a ATEC desenvolveu um modelo que dá uma resposta transversal neste domínio. Um modelo, já desenvolvido em empresas de vários setores de atividade, desde a indústria automóvel, metalomecânica, da madeira, do papel até à área alimentar, que apresenta como principal proposta de valor a entrega chave na mão de um conjunto de serviços especializados.

Dentro deste modelo, a ATEC e o cliente podem definir diferentes objetivos:

- Formação inicial: formandos recrutados no exterior, com a participação da empresa na seleção dos candidatos;
- Requalificação profissional: formação de técnicos especializados da empresa, com objetivo de aquisição de novas competências (técnicas e comportamentais), que apoiem a evolução tecnológica;
- Reconversão profissional: formação de colaboradores não especializados, reconvertendo-os em mão de obra especializada.

O resultado alcançado nos projetos concluídos superou as expetativas inicialmente traçadas, alcançando-se, além do conhecimento técnico dos formandos, o compromisso com os valores e a cultura da empresa. Equipas bem formadas e motivadas, alinhadas com os objetivos da empresa e sentindo genuinamente que podem fazer a diferença, são elementos cruciais para o sucesso.

Se a sua empresa precisa de um parceiro para este novo desafio, contacte-nos!